Despedida de um ícone: a perda de Paulo Soares, o Amigão
A imprensa esportiva brasileira enfrenta um momento de profunda tristeza com a notícia da morte do renomado jornalista Paulo Soares, mais conhecido como o “Amigão”. Ele faleceu na última segunda-feira, dia 29, aos 63 anos, em São Paulo. A causa da morte ainda não foi divulgada, mas seu legado certamente perdurará entre aqueles que tiveram a oportunidade de conhecê-lo e acompanhar seu trabalho.
O velório deve ocorrer das 13h às 17h na capital paulista, e muitos fãs e colegas de profissão já se manifestaram através das redes sociais, expressando sua dor e saudade por um dos maiores comunicadores do esporte brasileiro.
Um legado inestimável
Paulo Soares não era apenas um jornalista; ele era uma figura carismática e querida por todos. Ele ficou conhecido por sua maneira única de narrar e apresentar, sempre trazendo um toque de alegria e leveza, mesmo em momentos de tensão nas transmissões esportivas. O seu jeito descontraído, repleto de trocadilhos e piadas sutis, fez com que ele conquistasse um espaço especial no coração dos telespectadores.
Vários jornalistas e amigos próximos se manifestaram sobre a perda. André Rizek, por exemplo, destacou a generosidade e o carisma de Paulo, lembrando-o como um apresentador excepcional e um narrador talentoso. “Que merda. Que perda. Meu abraço a todos os amigos, familiares e fãs. Descansa em paz, Amigão”, escreveu Rizek.
Bruno Vicari, também bastante emocionado, comentou sobre a conexão eterna que a dupla de jornalistas formava, afirmando que sua dupla sorriria junta novamente. É evidente que a amizade entre eles transcendeu a tela da televisão.
Reações e homenagens
A reação da comunidade esportiva foi unânime. Renata Ruel fez questão de ressaltar o legado gigante que Amigão deixou, afirmando que pessoas como ele nunca se vão de verdade. “Uma honra te conhecer e trabalhar com você”, declarou. Outros, como Alex Tseng, expressaram sua gratidão pelas longas conversas e risadas compartilhadas ao longo dos anos.
- Gustavo Hofman: “Unanimidade, personalidade, voz e carisma inigualáveis. Amigão, você faz muita falta. Você e o Antero. Obrigado por tantas e tantas noites de Sportscenter.”
- Benja: “Uma pessoa absurdamente legal, da paz, divertido, e de uma pureza sem tamanho. Estou realmente muito triste com a passagem do meu amigo Paulo Soares.”
- Ana Thais Matos: “Verdadeiros influencers! Amigão e Antero. O céu com certeza vai receber hoje nosso Amigão e lá estará Anterito rindo e falando caramba, você por aqui também!”
- Paulo Vinícius Coelho: “Lembro muito do Paulo Soares na Rádio Globo, Rádio Gazeta, no Disparada do Esporte dizendo: My friend. E acho que foi daí que saiu o apelido Amigão que se consagrou na ESPN. Muito triste.”
Uma reflexão sobre a carreira
Ao longo de quase 40 anos de carreira, Paulo Soares deixou um impacto indelével no jornalismo esportivo. Sua trajetória começou em rádios, onde conquistou seu espaço com carisma e dedicação. Ele sempre teve um jeito especial de se conectar com o público, utilizando um tom acessível que tornava as informações mais palatáveis.
Além de seu trabalho nas transmissões esportivas, Paulo Soares também foi um mentor para muitos jovens jornalistas, que viam nele um exemplo e uma inspiração. Sua capacidade de se reinventar e acompanhar as mudanças do jornalismo, especialmente com a chegada das redes sociais e novas mídias, é admirável. Ele não apenas se adaptou a esses novos tempos, mas também ajudou a moldar o que é hoje a comunicação esportiva no Brasil.
Conclusão
A partida de Paulo Soares, o Amigão, representa uma grande perda para o jornalismo esportivo brasileiro. Sua essência, seu jeito único de contar histórias e sua amizade com tantos colegas de profissão deixarão saudade. Que possamos lembrar dele com carinho e gratidão por tudo que ele fez e representou. Descanse em paz, Amigão.