Fernanda Lima quebra protocolo e diz o que pensa sobre separação de Rodrigo Hilbert

Aos 48 anos, Fernanda Lima resolveu abrir o coração e falar, sem rodeios, sobre um assunto que muita gente evita: o que faria se o casamento com Rodrigo Hilbert, de 45, chegasse ao fim. Juntos há mais de duas décadas, eles formam um dos casais mais admirados do Brasil, pais dos gêmeos João e Francisco, de 17 anos, e da pequena Maria Manoela, de 5.

Durante uma conversa sincera no podcast Pod Falar, Fernanda contou que encara o amor de forma madura e realista. Segundo ela, se um dia o relacionamento deixar de fazer sentido para um dos dois, o melhor seria seguir caminhos diferentes. “Sempre penso assim: se um dia não for mais interessante para os dois, vamos embora. A vida está aí, cheia de possibilidades”, disse, com a serenidade de quem já viveu o suficiente pra entender que nada é garantido.

Ela ainda completou: “Foi bom e está sendo bom, mas se um dia não for mais bom, vamos em frente”. A fala soou simples, mas carregada de uma força que muita gente tenta esconder — afinal, assumir que o amor pode mudar é uma coragem que poucos têm.

Fernanda também aproveitou o momento pra tocar num ponto que ainda incomoda muita mulher: a dependência emocional e financeira em relacionamentos. “A ideia de que a gente precisa estar casada, que precisa de um homem, que não é ninguém sem um… isso tem que ser destruído. Quero me construir pra ter autonomia emocional e financeira”, afirmou, mandando um recado direto às próximas gerações.

E não é de hoje que ela tem esse discurso mais livre, mais “pé no chão”. Desde que se mudou com a família pra Portugal, Fernanda vem mostrando uma vida mais discreta, longe da correria e da pressão dos holofotes brasileiros. Lá, segundo ela mesma já comentou, a rotina é mais leve, as pessoas respeitam mais a privacidade, e os filhos podem viver uma infância menos exposta.

Rodrigo Hilbert, por sua vez, continua sendo o “homem perfeito” para muitos — cozinheiro de mão cheia, faz-tudo, pai presente. Mas Fernanda já disse em outras entrevistas que essa imagem idealizada é injusta até com ele. “Ninguém é perfeito o tempo todo. A gente briga, discorda, como qualquer casal. A diferença é que a gente tenta se escutar”, comentou certa vez.

Nos bastidores, dizem que os dois se completam justamente por entenderem que o amor precisa de espaço. Enquanto ele cuida da horta e faz pão, ela se envolve em projetos de arte e espiritualidade. Uma relação que parece mais parceria do que posse — e talvez por isso dure tanto.

Nos tempos de hoje, em que casamentos se desmancham mais rápido que stories de Instagram, ouvir alguém como Fernanda falar com tanta naturalidade sobre a possibilidade de um fim soa até libertador. É como se ela dissesse: “Tá tudo bem se não durar pra sempre”.

E talvez esse seja o segredo. Amar enquanto é bom, cuidar enquanto vale a pena, e saber a hora de soltar quando o amor vira costume. Fernanda e Rodrigo seguem juntos, vivendo em Portugal, longe da pressão das câmeras e das fofocas de plantão. Ela, por enquanto, continua afastada da TV brasileira, mas sempre que aparece, entrega uma boa reflexão — dessas que ficam martelando na cabeça da gente.

No fim das contas, a fala dela não é só sobre casamento. É sobre liberdade. Sobre entender que o amor não é prisão, e que se o caminho mudar, não tem problema — o importante é seguir em frente, de cabeça erguida e coração em paz.



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