“Mascherano”, membro do PCC suspeito por morte de Ruy Ferraz, é preso em SP

A Captura de Mascherano: Novos Desdobramentos no Caso do Ex-Delegado Ruy Ferraz Fontes

No último dia 6 de outubro de 2025, a Polícia Civil de São Paulo deu um passo significativo na investigação do assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, ao prender Felipe Avelino da Silva, mais conhecido como Mascherano. Ele é apontado como um membro ativo do PCC (Primeiro Comando da Capital) e um dos envolvidos diretamente na execução do delegado, que ocorreu em Praia Grande, no litoral paulista.

A Prisão de Mascherano

A prisão de Mascherano, realizada em Cotia, na Grande São Paulo, foi resultado de um trabalho intenso de inteligência da polícia. O secretário de segurança pública, Guilherme Derrite, confirmou a captura e enfatizou a determinação do Estado em combater a criminalidade: “A resposta do Estado é clara: quem atenta contra a ordem em São Paulo será caçado.” Essa declaração reflete a urgência e a seriedade com que as autoridades estão tratando o caso.

O Contexto do Crime

Ruy Ferraz Fontes foi executado em uma emboscada no dia 15 de setembro, em um incidente que envolveu uma perseguição em alta velocidade. O crime foi brutal, com mais de 20 disparos de fuzil sendo desferidos contra o ex-delegado. A ação criminosa demonstra um planejamento meticuloso, revelando um conhecimento técnico por parte dos executores, que seguiram Fontes antes de realizar a emboscada.

Histórico Criminal e Função no PCC

Mascherano, que já possui um extenso histórico criminal, com passagens anteriores por tráfico de drogas e roubo, era considerado um dos oito indivíduos identificados pela Força-Tarefa dos órgãos de segurança pública de São Paulo. Ele tinha a função de “disciplina” dentro do PCC, o que indica um papel significativo na hierarquia da organização criminosa. Essa prisão é um passo importante, mas ainda há outros foragidos, como Flavio Henrique Ferreira de Souza e Luiz Antônio Rodrigues de Miranda, que estão sob investigação e com prisão temporária decretada.

As Implicações da Prisão

A detenção de Mascherano marca a quinta prisão relacionada ao caso. Outros indivíduos já haviam sido capturados, incluindo Dahesly Oliveira Pires, suspeita de transportar um fuzil, e Luiz Henrique Santos Batista, conhecido como “Fofão”, que supostamente participou da logística do crime. A operação da polícia também resultou na morte de Umberto Alberto Gomes, apontado como possível atirador, em uma ação no Paraná.

Detalhes da Execução

Após a emboscada que resultou na morte de Ruy Ferraz, os criminosos abandonaram os veículos utilizados, que eram roubados. Um dos carros, uma Toyota Hilux, foi incendiado em uma tentativa de eliminar vestígios, enquanto o outro, um Jeep Renegade, foi deixado com o motor funcionando. Exames periciais realizados nesse veículo revelaram pistas importantes, como carregadores de fuzil e cápsulas deflagradas, que podem levar à identificação de outros envolvidos.

Reflexões sobre a Segurança Pública

Essa série de eventos levanta questões importantes sobre a segurança pública no Brasil, especialmente em relação ao enfrentamento do crime organizado. A atuação do PCC, uma das facções mais poderosas do país, exige uma resposta firme e coordenada das autoridades. O caso de Ruy Ferraz Fontes não é um fato isolado, mas sim parte de um padrão mais amplo de violência e impunidade que precisa ser abordado.

Conclusão

O desdobramento do caso Ruy Ferraz Fontes e a captura de Mascherano demonstram a complexidade do combate ao crime organizado e a necessidade de medidas efetivas por parte do Estado. A continuidade das investigações é essencial para desmantelar redes criminosas e garantir a segurança da população. A luta contra o PCC e outras facções requer não apenas ações policiais, mas também políticas públicas que abordem as causas profundas do crime.

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