Jojo Todynho perde briga na Justiça contra vizinha e juíza dá puxão de orelha por falta de evidências

A coluna da Fábia Oliveira revelou que Jojo Todynho acabou perdendo um processo que movia contra Amanda Froes, sua vizinha e influenciadora digital com quem já trocou farpas pesadas nas redes sociais. A juíza responsável pelo caso entendeu que a cantora não conseguiu comprovar de forma suficiente que as declarações de Amanda causaram danos reais à sua imagem ou à sua vida pessoal.

Pra quem não lembra, essa treta é antiga. Tudo começou lá atrás, quando Amanda resolveu processar Jojo por ter sido ofendida pela funkeira em meio a uma discussão pública. Na época, ela chegou a pedir uma indenização de 50 mil reais, mas o caso acabou encerrado antes do esperado, já que Amanda não compareceu a uma das audiências marcadas. Depois disso, foi a vez de Jojo dar o troco: ela entrou com uma nova ação, dessa vez alegando que Amanda teria passado dos limites da liberdade de expressão e a atacado verbalmente.

Jojo sustentou que as falas da influencer incentivaram ataques de haters nas redes sociais, o que, segundo ela, vinha afetando seu bem-estar emocional e até oportunidades profissionais. No processo, pediu uma indenização de 20 mil reais e ainda queria que a vizinha fosse proibida de citar seu nome em público e obrigada a fazer uma retratação.

Mas a decisão judicial não saiu como ela esperava. A juíza responsável concluiu que não havia provas concretas de que as palavras de Amanda realmente tivessem causado prejuízos financeiros, psicológicos ou de imagem. Em outras palavras, o que foi apresentado não convencia o tribunal de que houve dano suficiente pra justificar o pagamento de indenização.

A magistrada também destacou que o direito à liberdade de expressão é protegido pela Constituição e que, salvo casos extremos, não deve haver censura prévia. Segundo ela, o pedido de retratação pública é uma medida excepcional e não caberia nesse tipo de conflito, especialmente porque não ficou comprovado que Amanda mentiu ou inventou fatos criminosos sobre Jojo.

Em termos práticos, a decisão reforça aquele velho princípio de que opinião, mesmo quando vem com um tom ácido, não é necessariamente motivo pra indenização. O tribunal entendeu que Amanda apenas expressou um ponto de vista crítico sobre o comportamento da artista — o que, convenhamos, acontece com frequência no mundo das celebridades e das redes sociais.

E é bom lembrar como tudo começou. Em abril deste ano, Amanda Froes deu uma entrevista à própria coluna da Fábia Oliveira e comentou que não fazia questão nenhuma de cumprimentar Jojo caso as duas se encontrassem no condomínio onde moram. Ela criticou a cantora por algumas falas polêmicas que, segundo Amanda, soaram desrespeitosas à comunidade LGBTQIA+, da qual ela faz parte.

O comentário, claro, caiu como uma bomba. Jojo Todynho, que nunca foi de levar desaforo pra casa, respondeu na internet chamando a vizinha de “vagabunda” e “demônia”. A troca de ofensas viralizou rapidamente, com direito a memes, debates no X (antigo Twitter) e até gente relembrando outras confusões da cantora.

De lá pra cá, o clima entre as duas só piorou. Mesmo com o processo encerrado, ainda há um certo mal-estar — e quem acompanha Jojo sabe que ela dificilmente deixa passar alguma coisa em branco. Ainda assim, a decisão judicial deixa um recado claro: na era das redes sociais, nem toda briga precisa (ou deve) parar na Justiça. Às vezes, o melhor é simplesmente dar o famoso “unfollow” e seguir a vida.