Substituta de Cesar Filho no SBT entra ao vivo e entrega triste notícia: ‘Mortos na…’

Cesar Filho continua afastado do SBT, e quem tem segurado as pontas no comando do telejornal é Simone Queiroz. E foi justamente ela quem, nesta sexta-feira (24), precisou dar uma das notícias mais tristes da semana. “Uma onda de violência deixou sete mortos na Região Metropolitana de São Luís”, anunciou, visivelmente abalada, durante o SBT Brasil.

O clima ficou pesado não só no estúdio, mas em todo o Maranhão. Desde a madrugada, a capital maranhense vem sendo tomada por ataques coordenados por facções criminosas, que deixaram pelo menos sete mortos e mais de dez feridos. As ações ocorreram em diferentes bairros, principalmente nas áreas mais pobres de São Luís, onde a população já convive há tempos com a insegurança.

A situação ficou tão grave que aulas foram suspensas em escolas, universidades e até em grandes instituições como a UFMA (Universidade Federal do Maranhão) e o IFMA (Instituto Federal do Maranhão). Muitos pais decidiram nem deixar os filhos saírem de casa, temendo novos confrontos.

De acordo com informações da Polícia Militar, os ataques incluíram tiroteios, incêndios de veículos e invasões a comércios locais. As vítimas, todas homens entre 17 e 43 anos, teriam sido alvos diretos das facções. A Secretaria de Segurança Pública do Estado confirmou que enviou reforços para as regiões mais afetadas e que as operações de busca por suspeitos continuam em andamento.

Na Avenida Principal, uma das mais movimentadas da capital e também atingida pela violência, moradores se reuniram em protesto. Com faixas e cartazes improvisados, pediram mais policiamento e presença constante das patrulhas nas ruas. “A gente vive com medo. Quando não é assalto, é tiroteio. Agora, nem pra ir trabalhar a gente sabe se volta”, desabafou um comerciante local à imprensa.

As investigações preliminares apontam que tudo faz parte de uma guerra entre facções rivais que disputam o controle do tráfico de drogas na região. Fontes ligadas à polícia disseram que os ataques foram planejados com antecedência, usando mensagens criptografadas e até áudios que circularam em grupos de WhatsApp.

O caso ganhou grande repercussão nacional. Durante o SBT Brasil, foram exibidas imagens exclusivas de veículos incendiados e relatos de moradores que ouviram rajadas de tiros durante a madrugada. “Parecia cena de guerra”, contou uma moradora do bairro Liberdade.

Nas redes sociais, começaram a circular mensagens de ameaça dizendo que ninguém deveria sair de casa à noite — nem mulheres, nem crianças, nem mesmo pessoas de igreja. A polícia pediu cautela à população e desmentiu parte desses boatos, mas o medo já se espalhou. Em várias regiões, o comércio fechou as portas mais cedo, e motoristas de aplicativo suspenderam corridas.

Especialistas em segurança pública afirmam que o Maranhão vive um dos piores momentos de tensão dos últimos anos, reflexo direto da disputa entre grupos criminosos que se expandiram dentro e fora dos presídios. O governo estadual promete medidas mais duras e diz que está “trabalhando para restabelecer a paz”, mas a população cobra resultados práticos e imediatos.

Enquanto isso, a cobertura do caso segue mobilizando as principais emissoras do país. Simone Queiroz encerrou a edição do SBT Brasil com uma frase que soou quase como um pedido coletivo: “Que a paz volte logo às ruas de São Luís”.

Um pedido que, neste momento, parece ser o mesmo de todo o Maranhão.