O que era pra ser uma manhã tranquila, cheia daquelas paisagens de tirar o fôlego que a gente só vê em documentário da Netflix, acabou virando uma das piores tragédias aéreas dos últimos tempos no Quênia. Na terça-feira, 28 de outubro, um acidente terrível tirou a vida de 12 pessoas — entre elas, turistas estrangeiros que iam fazer um safári no lendário Parque Nacional Maasai Mara, aquele mesmo que é figurinha carimbada em fotos de leões e pôr do sol alaranjado.
A aeronave, um pequeno Cessna Caravan, mal levantou voo e já teve o pior destino possível: caiu poucos minutos depois da decolagem. O impacto foi tão forte que o avião pegou fogo quase que imediatamente, deixando um rastro de destruição e tristeza difícil de descrever.
De acordo com as primeiras informações, o voo havia saído de Diani, uma região costeira super famosa entre turistas, conhecida pelas praias de areia branca e resorts luxuosos. O destino era o Maasai Mara, o coração do turismo de natureza no país. Só que, por razões que ainda estão sendo investigadas, o avião despencou em uma área montanhosa, cercada por floresta, a uns 40 quilômetros do ponto de partida.
Um morador que chegou ao local pouco tempo depois contou à imprensa que “a cena parecia de filme, mas um daqueles filmes tristes, que a gente nem quer assistir até o final”. Segundo ele, os destroços estavam completamente carbonizados e não dava pra reconhecer nada. O barulho da explosão foi ouvido a quilômetros dali, fazendo muita gente correr até o local, na esperança de ajudar, mesmo sem saber como.
Assim que a notícia começou a circular, o país inteiro ficou em choque. As autoridades quenianas agiram rápido — equipes de resgate, bombeiros e especialistas em aviação foram enviados imediatamente pra área. A Autoridade de Aviação Civil do Quênia (KCAA) confirmou o início de uma investigação completa pra entender o que aconteceu. Eles estão analisando tudo: desde possíveis falhas mecânicas e erro humano até o clima no momento do voo, já que, segundo relatos, havia ventos fortes na região naquela manhã.
O acidente mexeu também com o setor turístico, que é um dos pilares da economia do país. O Maasai Mara atrai milhares de visitantes por ano — inclusive brasileiros — e é um dos destinos mais desejados da África. Por isso, muita gente teme que essa tragédia possa afetar a imagem de segurança das viagens aéreas internas, que são comuns por lá.
Nas redes sociais, o assunto ganhou destaque rapidamente. Personalidades quenianas e estrangeiras prestaram homenagens às vítimas, enquanto o governo prometeu transparência total nas investigações. Alguns internautas, porém, criticaram o estado de conservação de pequenas aeronaves usadas em voos turísticos, apontando que já houve outros acidentes parecidos nos últimos anos.
Enquanto as autoridades tentam juntar as peças dessa história triste, o sentimento é de luto e solidariedade. O ministro dos Transportes, Kipchumba Murkomen, declarou em coletiva que “cada vida perdida é uma tragédia nacional” e prometeu revisar protocolos de segurança.
O trágico acidente no Quênia lembra o quanto a aviação, apesar dos avanços tecnológicos e da segurança moderna, ainda carrega riscos. Uma viagem que começava com sonhos e expectativas terminou de forma abrupta e dolorosa, deixando famílias e um país inteiro em busca de respostas — e, principalmente, de conforto.
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