Perigoso, silencioso e traiçoeiro — o câncer de pâncreas é um dos tipos mais agressivos e letais que existem. No Brasil, ele é responsável por cerca de 5% das mortes por câncer, segundo dados recentes do Ministério da Saúde. O problema é que, na maioria das vezes, a doença se desenvolve de forma quase invisível, sem sintomas claros, o que acaba atrasando o diagnóstico. Quando o paciente finalmente descobre, o tumor já está em estágio avançado, e as chances de cura são bem menores.
Quando o diagnóstico vem cedo, tudo muda
De acordo com o programa SEER, do Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos, quem é diagnosticado logo no início tem cerca de 43,9% de chance de sobreviver por cinco anos. Mas quando o câncer é descoberto tarde demais, esse número despenca para menos de 5%. É assustador, mas também mostra o quanto um diagnóstico precoce pode fazer diferença. Aqui no Brasil, especialistas vêm batendo nessa tecla — quanto antes identificar o problema, maiores as chances de tratar com sucesso.