Mariana Goldfarb detalha relacionamento violento em vídeo para MP: Eu ia morrer

Mariana Goldfarb: Uma Voz Corajosa Contra a Violência Feminina

A influenciadora e modelo Mariana Goldfarb, de 35 anos, tem se destacado em uma campanha muito importante promovida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. A campanha visa o fim da violência contra as mulheres, um assunto que, infelizmente, ainda é muito atual e relevante em nossa sociedade. Mariana, que foi casada com o ator Cauã Reymond, de 45 anos, trouxe à tona sua própria história de superação, revelando que já viveu um relacionamento abusivo e os impactos que isso teve em sua vida.

O Relato de Mariana

No vídeo da campanha, Goldfarb faz uma declaração impactante: “Caso não tivesse saído de um relacionamento abusivo, estaria morta”. Essa frase, embora chocante, reflete a realidade de muitas mulheres que se encontram em situações semelhantes e, muitas vezes, não conseguem enxergar uma saída.

Mariana compartilhou sua experiência com a violência psicológica, que, segundo ela, “não deixa marcas visíveis”. No entanto, os efeitos podem ser devastadores. A modelo explicou que, ao olhar para trás, consegue perceber como a violência psicológica afetou sua saúde física e mental, levando a problemas como queda de cabelo, tremores, falta de apetite e até anorexia. “Essa tortura psicológica aparece em forma do tratamento de silêncio, que é insuportável”, disse ela.

Os Efeitos da Violência Abuseva

Um dos aspectos mais difíceis que Mariana enfrentou foi a perda de laços com amigos e familiares. Ela afirmou que, durante o relacionamento, pessoas próximas a ela tentaram alertá-la sobre a situação abusiva, mas o que ela ouvia eram comentários como “todos eram ruins, invejosas, tinham ciúmes”. Essa manipulação psicológica é um dos traços mais comuns em relacionamentos abusivos, onde a vítima é isolada de seu círculo social.

Além disso, a influenciadora revelou que começou a usar álcool como uma forma de escapar da realidade dolorosa que vivia. “A gente vai procurando subterfúgios para anestesiar a dor”, afirmou Goldfarb, explicando como essa dependência se torna um ciclo vicioso e desgastante. A luta pela sobrevivência emocional em um relacionamento abusivo é, sem dúvida, uma batalha difícil e, muitas vezes, solitária.

A Importância da Conscientização

Mariana tem recebido críticas por abrir esse assunto e por compartilhar sua história, mas ela se mantém firme em sua decisão de falar sobre a violência contra a mulher. “Ouvi muito: ‘Por que você não sai?’. Mas não é assim. Só depois de viver isso eu entendi que não é apenas decidir sair”, explicou. Essa afirmação destaca um ponto crucial: a complexidade de deixar um relacionamento abusivo vai muito além de uma simples decisão. É uma questão de identidade e autovalorização.

A influenciadora ainda enfatizou que a violência em um relacionamento pode afetar a forma como a mulher se vê no mundo. “A partir do momento em que você não sabe mais quem é, que sua identidade foi aniquilada, é como se fosse um zumbi”. Essa analogia é poderosa e ilustra como a violência psicológica pode desumanizar a vítima, tornando-a incapaz de reconhecer seu próprio valor.

Um Novo Começo

Atualmente, Mariana Goldfarb está em um novo relacionamento com o economista Rafael Kemp, com quem assumiu o namoro em maio de 2024, pouco mais de um ano após sua separação de Cauã Reymond. Essa nova fase em sua vida parece ter trazido um sopro de esperança e renovação, mostrando que é possível recomeçar após passar por experiências tão difíceis.

Como Denunciar

Se você ou alguém que você conhece está passando por uma situação semelhante, é crucial buscar ajuda. A violência contra a mulher é crime e existem penas previstas por lei. Em caso de emergência, você pode denunciar ligando 190 ou 180, ou procurar uma delegacia, seja normal ou especializada. A conscientização e a coragem de denunciar são passos fundamentais para acabar com a violência.

A luta contra a violência femininas é uma batalha que todos devemos apoiar. Compartilhe esse conteúdo e ajude a espalhar a mensagem de que a violência não é aceitável e que é possível encontrar uma saída.



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