Justiça ordena fim de “regalias” a Bolsonaro na prisão; entenda

A União recebeu um prazo curtíssimo — 48 horas, para ser exato — determinado pela Justiça Federal de Minas Gerais, pra suspender toda aquela estrutura de servidores, carros oficiais, motoristas e assessores que ainda estavam sendo disponibilizados ao ex-presidente Jair Bolsonaro mesmo durante o período em que ele segue preso. A decisão saiu agora na segunda-feira (10), e, apesar de causar um certo burburinho político, ela já vinha sendo comentada nos bastidores desde a semana passada.

O pedido que motivou essa determinação não veio de um figurão de Brasília, mas sim do vereador belo-horizontino Pedro Rousseff (PT), que, aliás, é sobrinho-neto da ex-presidenta Dilma Rousseff. Ele entrou com a ação alegando que os gastos com a equipe destinada ao ex-presidente estavam completamente fora de propósito, principalmente considerando o contexto atual. Segundo ele, só no primeiro semestre de 2024, essa estrutura teria custado mais de R$ 521 mil aos cofres públicos, um valor que, convenhamos, não passa despercebido num período em que o próprio governo tenta cortar custos.

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