Após ser derrotado nas urnas, Pablo Marçal ver sua situação se complicar e recebe triste notícia

Pablo Marçal, que tentou ser candidato nas eleições municipais de São Paulo pelo PRTB, acabou não indo para o segundo turno. E agora a coisa ficou feia para ele, porque está enfrentando várias encrencas na Justiça. O ex-coach tá sendo acusado de várias coisas, incluindo ter soltado um laudo falso para atacar o deputado Guilherme Boulos, do PSOL. Se as acusações se confirmarem, Marçal pode ficar inelegível por até oito anos e ainda enfrentar pena de prisão por falsificação de documento e crimes contra a honra. Vamos entender melhor o que pode rolar com ele a partir de agora.

Se a Justiça Eleitoral decidir que o laudo que Marçal usou para atacar Boulos é falso, as consequências podem ser sérias. A Polícia Civil já deu a entender que o laudo é, de fato, falso. Se for confirmado, ele pode perder o direito de se candidatar e ainda pegar até três anos de cadeia por crime contra a honra. E não é só isso; a falsificação de documentos também é um crime pesado, que pode resultar em até cinco anos de reclusão. Ou seja, a situação dele não é nada simples.

Falando em crimes, Marçal pode ser acusado de várias coisas. Advogados que entendem do assunto dizem que ele pode responder por crimes eleitorais, como uso indevido dos meios de comunicação, injúria, calúnia e até difamação eleitoral. Também entra no pacote a falsidade documental e a divulgação de informações que não são verdadeiras. Tem até a possibilidade de associação criminosa, dependendo do que a Justiça descobrir nas investigações.

E quanto à prisão? Agora que ele não avançou para o segundo turno, ele tá mais vulnerável. Antes, durante o período eleitoral, existiam algumas proteções para candidatos, mas agora a situação é diferente. Se a Justiça decidir que ele tem que ser preso, isso pode rolar sim, especialmente se ficar comprovado que ele cometeu crimes como falsificação de documentos.

Existem casos anteriores que podem servir de exemplo para o Marçal. Alguns advogados apontam que a situação dele é parecida com a do ex-presidente Jair Bolsonaro e do deputado Fernando Francischini. Ambos enfrentaram problemas por uso indevido dos meios de comunicação e pela disseminação de fake news. Essas condenações podem criar um tipo de precedente que a Justiça pode usar para julgar o caso de Marçal.

Além disso, ele já tá envolvido em outras tretas. Tem uma investigação em andamento que pode torná-lo inelegível, movida pelo PSB, partido da candidata Tabata Amaral. Essa ação resultou no bloqueio de todos os perfis de Marçal nas redes sociais. Um juiz viu indícios de abuso de poder econômico e uso indevido da comunicação, o que pode complicar ainda mais a vida dele.

E as investigações não param por aí. Marçal também tá sendo investigado pela Polícia Federal por vários crimes nas eleições de 2022, quando tentou ser presidente. A PF tá de olho em ele e seu sócio, Marcos Oliveira, que supostamente doaram uma grana alta para a campanha e, segundo as suspeitas, usaram o dinheiro para contratar serviços de suas próprias empresas. Isso tudo tá sob sigilo, então é difícil saber exatamente o que vai acontecer.

Fora do mundo eleitoral, ele também tem problemas. A Polícia Civil tá investigando um incidente sério em que ele colocou em risco a vida de 32 pessoas durante uma expedição ao Pico dos Marins, em 2022. Ele liderou um grupo que teve que ser resgatado pelos bombeiros depois de ignorar alertas da Defesa Civil sobre o tempo ruim. A Justiça já deu mais 90 dias para a polícia investigar isso e Marçal tá proibido de fazer novas expedições sem autorização.

Então, a situação do Pablo Marçal tá bem complicada. Ele precisa de muita sorte e um bom advogado pra tentar se livrar dessa encrenca. As consequências de suas ações podem ser bem pesadas e a Justiça não costuma brincar quando o assunto é crime eleitoral e falsificação. Vamos ver como isso tudo vai se desenrolar nos próximos meses.