Em uma reviravolta legal, os advogados de Blake Lively, uma atriz renomada de 37 anos, decidiram ampliar as acusações de assédio sexual e retaliação contra seu colega de elenco, Justin Baldoni, de 41 anos. Uma queixa modificada foi apresentada em um tribunal federal de Nova York, acrescentando quase 50 páginas de detalhes às alegações iniciais.
Nessa nova versão da queixa, protocolada pouco antes do prazo estipulado pelo juiz, Lively forneceu mais informações sobre a situação, mencionando que outras mulheres que trabalharam no set de filmagem também teriam se sentido desconfortáveis com o comportamento de Baldoni. Uma colega de elenco teria inclusive expressado suas preocupações à distribuidora do filme, a Sony, conforme detalhado na queixa.
A ação legal destaca que a Sra. Lively não foi a única a se sentir incomodada com as atitudes de Baldoni, e que tanto o ator quanto a empresa Wayfarer, ligada à produção, estavam cientes disso. Além disso, a queixa alega que, ao perceber o desconforto causado, Baldoni teria mudado seu discurso sobre feminismo, revertendo sua postura.
Após relatar suas preocupações sobre o comportamento de Baldoni, outras colegas de elenco também teriam se manifestado sobre o assunto, levando a uma resposta do ator e produtor, comprometendo-se a fazer ajustes. No entanto, segundo a ação movida por Lively, ao invés de melhorar as condições no set para tornar as mulheres mais confortáveis, Baldoni teria retaliado contratando uma equipe de gestão de crises e lançando uma campanha difamatória contra a reputação da atriz.
Além das alegações iniciais, Lively acrescentou dois novos motivos de ação, incluindo difamação, à sua queixa. Ela alega que o advogado de Baldoni, Bryan Freedman, teria feito comentários difamatórios sobre ela na mídia, como forma de retaliação por suas acusações legais contra Baldoni. A queixa também menciona que Freedman teria um histórico de emitir conteúdo inflamatório para a mídia, visando prejudicar a credibilidade de Lively.
Diante desses acontecimentos, os advogados de Lively afirmaram que a queixa contém evidências substanciais de que a atriz não estava sozinha em suas acusações de má conduta no set de filmagem. Além disso, destacaram as ameaças, assédio e intimidação que teriam sido direcionados não só a Lively, mas também a outros indivíduos inocentes que foram alvo da suposta campanha retaliatória.
Essa nova etapa na disputa legal entre Lively e Baldoni, que atuaram juntos em “É Assim que Acaba”, marca um capítulo adicional nesse embate. A atriz acusou Baldoni de assédio sexual e retaliação em dezembro, dando início a todo o processo judicial em curso.
Os desdobramentos desse caso têm gerado repercussão na mídia, com acusações e contra-acusações entre as partes envolvidas, incluindo Baldoni, seus associados de negócios e a produtora Wayfarer Studios. Baldoni, por sua vez, negou as acusações de Lively e apresentou sua própria ação, alegando que a atriz e seu marido, Ryan Reynolds, estavam tentando prejudicar sua reputação e assumir o controle criativo do filme.
O embate judicial entre as partes, que envolve valores milionários e acusações graves, está previsto para seguir para julgamento em março de 2026. A complexidade e a intensidade desse caso têm chamado a atenção da opinião pública e da indústria do entretenimento, levantando questões sobre condutas no ambiente de trabalho e o poder das celebridades nos bastidores de Hollywood.
Agora, resta aguardar os próximos desdobramentos e as decisões judiciais que irão moldar o desfecho dessa disputa legal, que promete continuar atraindo os holofotes nos próximos anos.