Caso Ruy Ferraz: quarto suspeito de envolvimento é preso em SP

Prisão e Envolvimentos no Caso do Ex-Delegado: O Que Sabemos Até Agora?

No último domingo (21), a polícia deu um passo significativo na investigação sobre a morte do ex-delegado-geral Ruy Ferraz, ao prender William Silva Marques, de 36 anos. Ele é considerado o quarto suspeito do crime, que chocou a população de Praia Grande, no litoral de São Paulo. William é o proprietário da casa que, segundo as investigações, foi utilizada pelos criminosos antes da execução do ex-delegado.

O Envolvimento de William Silva Marques

William se apresentou ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na capital, acompanhado de seu advogado. A defesa do suspeito declarou que ele está colaborando com a justiça, embora já houvesse um mandado de prisão em aberto contra ele. A situação se complica ainda mais, uma vez que a casa de William foi onde Dahesly Oliveira Pires, outra suspeita, teria buscado o fuzil que foi usado na execução de Ruy Ferraz.

A Operação da Polícia

Agentes da polícia cumpriram mandados de busca e apreensão tanto na residência de William quanto em outros locais associados a ele. O foco da investigação é entender a dinâmica do aluguel da casa, o que pode revelar mais informações sobre a rede de criminosos envolvidos. Com a prisão de William, o total de suspeitos detidos sobe para quatro, enquanto três ainda permanecem foragidos.

Os Outros Suspeitos Detidos

  • Dahesly Oliveira Pires, de 25 anos: Acusada de transportar o fuzil usado no crime, ela foi detida no 6º DP (Cambuci) desde quinta-feira (18). Durante seu depoimento, ela alegou não saber o que havia na sacola que carregava, mas a polícia não acreditou em sua versão.
  • Rafael Marcell Dias Simões, de 42 anos: Detido na manhã do sábado (20), Rafael é descrito como um membro de uma facção criminosa na Baixada Santista. Ele se juntou aos outros suspeitos na lista de presos relacionados ao assassinato.
  • Luiz Henrique Santos Batista, conhecido como Fofão: Ele é suspeito de ajudar na logística do crime, embora não seja apontado como executor direto.

Os Foragidos e a Investigação

Durante uma coletiva de imprensa, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) revelou que Flavio Henrique Ferreira de Souza e Felipe Avelino da Silva, conhecido como “Mascherano” no PCC, estão sendo investigados por sua possível participação na execução de Ruy Ferraz. Este último, Felipe, possui um extenso histórico criminal que foi considerado pela polícia como um indício de seu envolvimento no crime.

O Crime em Detalhes

O assassinato do ex-delegado-geral ocorreu na noite de segunda-feira (15). Ruy Ferraz, de 63 anos, foi atacado em seu veículo, que capotou após ser atingido por um ônibus na tentativa de fuga. Os criminosos, então, se aproximaram e o executaram com disparos. O carro utilizado pelos atiradores foi encontrado incendiado logo após o ocorrido. Outras duas pessoas ficaram feridas durante a ação.

Quem Era Ruy Ferraz?

Ruy Ferraz não era apenas um ex-delegado; ele foi uma figura proeminente na luta contra o crime organizado no estado de São Paulo, especialmente contra a facção criminosa PCC. Além de ser o secretário de Administração da Prefeitura de Praia Grande, sua trajetória na Polícia Civil o tornava um alvo potencial para atividades criminosas. Sua morte representa não apenas a perda de um profissional dedicado, mas também um duro golpe na luta contra o crime na região.

Reflexões Finais

A prisão dos suspeitos é um alívio para a comunidade, mas ainda há muito a ser esclarecido. O caso destaca a complexidade do crime organizado e a necessidade de um combate contínuo e eficaz por parte das autoridades. A investigação ainda está em andamento, e a população aguarda ansiosamente por mais esclarecimentos sobre os fatores que levaram a um crime tão brutal.

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