Conheça os 5 sintomas silenciosos do AVC que seu corpo te mostra antes do pior acontecer

Apesar de parecer que o AVC — o famoso derrame — acontece do nada, a verdade é que ele costuma dar uns sinais antes. Pequenos alertas que, se a pessoa ou quem tá por perto souber identificar a tempo, podem fazer uma baita diferença no socorro e na recuperação depois.

Saber reconhecer esses avisos não é só importante — é essencial. Pode evitar sequelas pesadas, ou até coisa pior. Um dos sintomas mais perigosos é aquela dor de cabeça forte, de repente, sem motivo nenhum. Tipo uma dor que parece que vai rasgar a cabeça no meio. Não é dorzinha comum de estresse ou TPM não. É pancada mesmo. Se for em alguém que tem pressão alta fora de controle, aí é bom correr pro hospital, porque pode ser AVC hemorrágico.

Essa dor forte costuma vir junto de outros sintomas, tipo a pessoa começar a falar enrolado, ficar meio aérea, perder o equilíbrio ou enxergar tudo embaçado. Aí é sinal claro de que o cérebro tá com problema sério. E não dá pra esperar pra ver se melhora — tem que agir logo.

Outro sinal que muita gente ignora é a tontura sem explicação. Aquela sensação de estar no barco, mesmo parado. A pessoa pode sentir que vai cair, se perder no espaço ou ficar com o corpo meio bobo, como se tivesse anestesiado. Dormência no rosto, nos braços ou nas pernas, especialmente de um lado só, também é sinal de alerta. Isso aí mostra que tem parte do cérebro que não tá recebendo oxigênio do jeito certo.

E tem o lance da visão também. Como o cérebro é quem interpreta o que a gente vê, quando ele tá com problema, a visão vai junto. Pode ser dificuldade de focar, ver tudo meio borrado, ou até perder um pedaço do campo de visão. Em alguns casos mais graves, a pessoa pode começar a ver coisas que não existem, tipo alucinações, ou até parar de reconhecer objetos e rostos conhecidos. Imagina olhar pra um filho e não saber quem é? É pesado.

A fala também sofre. Às vezes a pessoa não consegue formar palavras, ou fala embolado, sem sentido. Isso pode ser afasia, disartria ou até apraxia da fala, nomes técnicos pra dizer que a área do cérebro que cuida da comunicação tá afetada. Quem tá de fora pode achar que a pessoa tá bêbada ou passando mal de outro jeito. Mas não é. É sério.

E tem o clássico: fraqueza ou dormência de um lado do corpo. Um braço que não levanta, uma perna que não responde. Mesmo que dure só alguns minutos, tem que levar a sério. Pode ser um aviso de um AVC isquêmico, onde o sangue para de circular direito numa parte do cérebro. É tipo um ensaio do pior.

A verdade é que o tempo é inimigo nesses casos. Quanto mais rápido a pessoa for atendida, maiores as chances de se recuperar sem sequelas. O ideal é que o atendimento comece nas primeiras horas — algumas diretrizes médicas falam até em menos de 4 horas pra alguns tipos de tratamento.

Hoje em dia, com tanta informação circulando, é inadmissível a gente não saber pelo menos o básico desses sinais. Ainda mais com o número de casos aumentando, principalmente entre pessoas mais jovens, o que é bem preocupante.

Então, fica o alerta: dor de cabeça diferente, tontura esquisita, visão alterada, fala confusa ou fraqueza num lado do corpo — qualquer um desses sintomas já é motivo suficiente pra procurar ajuda médica na hora. Sem esperar, sem “ver se melhora”. AVC não avisa duas vezes.