Corpos de passageiros do helicóptero chegam ao IML de São José dos Campos (SP)

No último dia 31 de dezembro, uma tragédia abalou a comunidade brasileira com o desaparecimento de um helicóptero que se dirigia para Ilhabela, litoral norte de São Paulo. Infelizmente, a esperança de encontrar os ocupantes com vida se dissipou no último dia 12, quando a aeronave foi localizada em uma área de mata em Paraibuna, no Vale do Paraíba (SP).

Os corpos das quatro vítimas, identificadas como o piloto Cassiano Teodoro, Luciana Rodzewics, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto e Raphael Torres, foram finalmente retirados do local do acidente e chegaram ao Instituto Médico Legal (IML) de São José dos Campos neste sábado, 13, por volta das 14h30. O resgate foi uma operação complexa devido à dificuldade de acesso ao local e às condições climáticas adversas, que incluíram chuvas persistentes.

A operação de resgate, que teve início na sexta-feira, 12, mobilizou policiais militares e bombeiros, que pernoitaram em uma área de mata próxima para preservar o local do acidente. A dificuldade de acesso e as chuvas intensas retardaram o processo de retirada dos corpos, prolongando a angústia das famílias e da comunidade.

Agora, com os corpos no Instituto Médico Legal, inicia-se uma nova fase de investigação. Os corpos serão submetidos a exames, e ainda não há informações sobre quando serão liberados para o sepultamento. Esse processo acrescenta uma camada de dor às famílias enlutadas, que aguardam para dar um último adeus aos entes queridos.

O helicóptero decolou do Aeroporto Campo de Marte, na região norte da capital paulista, com destino a Ilhabela. O objetivo era celebrar o Réveillon na paradisíaca ilha, mas a aeronave jamais chegou ao seu destino. Desde o desaparecimento, as autoridades iniciaram uma busca intensiva, contando com o auxílio de duas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) que cumpriram mais de 135 horas de voo ao longo de 12 dias.

As buscas se concentraram na região da Serra do Mar, entre o Vale do Paraíba e o Litoral Norte. A complexidade do terreno e as condições climáticas adversas tornaram o trabalho das equipes de resgate ainda mais desafiador. Finalmente, na última sexta-feira, 12, o helicóptero foi localizado em uma área de mata em Paraibuna, confirmando o trágico desfecho da busca.

Uma base foi montada na região para apoiar as operações da polícia e dos bombeiros, mas o local do acidente estava a 3 km dessa base, com uma trilha íngreme de mata fechada, levando pelo menos 30 minutos para ser percorrida. O resgate dos corpos foi inicialmente planejado para a sexta-feira, mas as fortes chuvas prejudicaram as operações, adiando o processo para o sábado.

O acidente levanta questões sobre a segurança das operações aéreas e as condições meteorológicas durante os voos. A tragédia deixa uma lacuna nas vidas das vítimas e de suas famílias, além de reforçar a importância de revisar e aprimorar constantemente os protocolos de segurança na aviação civil.

Neste momento difícil, a comunidade presta solidariedade às famílias enlutadas, e as autoridades continuarão investigando as circunstâncias do acidente para fornecer respostas às perguntas que inevitavelmente surgem em momentos como esse. Que as vítimas descansem em paz, e que suas memórias sejam honradas através da busca contínua por segurança e aprimoramento no setor da aviação.