No último domingo, dia 27 de julho, Fabiana Justus, filha do empresário e apresentador Roberto Justus, usou suas redes sociais pra desabafar sobre a morte da cantora Preta Gil. A influenciadora, que atualmente tá em remissão de uma leucemia mieloide aguda, contou que ficou profundamente abalada com a notícia — e que isso despertou nela alguns gatilhos emocionais bem fortes.
“Não tem como não ficar mal”, começou Fabiana em uma sequência de stories no Instagram. “Nós, pacientes oncológicos, torcemos muito uns pelos outros. É uma sensação de que ‘uma de nós’ se foi”, escreveu ela, deixando claro o sentimento de perda coletiva que atravessa a comunidade de pessoas que enfrentam o câncer.
Preta Gil faleceu após uma longa batalha contra um câncer no intestino, doença que vinha tratando desde 2023. Ela passou por cirurgias, quimioterapia e, mesmo diante das dificuldades, mantinha uma postura otimista e pública sobre sua luta. Muita gente, inclusive Fabiana, se inspirava na força e na forma como Preta enfrentava tudo isso.
“Eu tinha muita esperança de que ela iria ficar bem”, continuou Fabiana. A fala, simples mas carregada de emoção, revela o quanto essas conexões invisíveis entre pacientes oncológicos são profundas. Mesmo sem convívio direto, a trajetória de uma pessoa com câncer pode impactar outra profundamente.
E aí vem aquela parte mais delicada, né. “E lógico que uma notícia dessa, além de tristeza, dá muitos gatilhos”, completou a influenciadora. O termo “gatilho” aqui não é só força de expressão. Pra quem tá vivendo ou já viveu um tratamento oncológico, ouvir sobre a morte de alguém em situação parecida pode ativar medos que estavam adormecidos, preocupações com o futuro, ansiedade e até sensação de impotência.
Mas Fabiana também mostrou que tá cercada por apoio médico e emocional. “Meus médicos sempre ficam relembrando que cada paciente é um, cada doença é uma, cada corpo é um e cada resposta é uma”, disse ela. Essa individualidade no tratamento é algo que oncologistas reforçam com frequência — e que, no momento da dor, precisa ser lembrada de novo e de novo.
Apesar da dor, Fabiana tem se mostrado firme em sua jornada. Desde o diagnóstico, no início de 2024, ela compartilha com o público seus altos e baixos, sempre de maneira muito sincera. Já fez vídeos chorando, outros sorrindo, alguns cansada, outros esperançosa. Tudo isso tem aproximado seus seguidores e gerado uma rede de apoio mútua.
Aliás, vale lembrar que essa onda de comoção em torno da morte de Preta Gil não tocou só quem tem ou teve câncer. A cantora era uma figura pública muito querida, admirada por sua força, generosidade e pela forma corajosa com que expôs sua luta. Artistas, fãs e anônimos prestaram homenagens comoventes nas redes sociais desde a confirmação da sua morte, que virou uma das notícias mais comentadas no final de semana.
No fim das contas, o que fica é um misto de tristeza e reflexão. A fala de Fabiana Justus é um lembrete potente de que, por trás dos rostos conhecidos e dos stories bonitos, existem pessoas lidando com dores reais, medos profundos e esperanças que, às vezes, se desfazem. Mas também existem vitórias — pequenas e grandes — que merecem ser celebradas.
E nesse momento difícil, a solidariedade entre pacientes, familiares e seguidores mostra que, mesmo na dor, ainda existe espaço pra acolhimento e amor.