Homem é investigado por golpes e furto de apartamentos em SP e na Bolívia

A intrigante história de Magno Couto: Um golpe que atravessa fronteiras

Um caso que tem chamado a atenção das autoridades e da mídia é o de Magno Couto, um jovem de apenas 25 anos, que está sendo investigado pela Polícia Civil de São Paulo por crimes que vão desde estelionato sentimental até furtos que ocorreram em diversos lugares, incluindo a Bahia e até mesmo a Bolívia. Esse tipo de crime, que mistura o emocional com o financeiro, tem deixado as vítimas em situações de vulnerabilidade e desamparo.

Estelionato sentimental em foco

Magno é acusado de utilizar relacionamentos afetivos como uma fachada para obter vantagens financeiras. Um dos relatos mais impactantes é o de uma artista plástica brasileira que conta que conheceu o suspeito em julho de 2024 através do Instagram. Segundo ela, ele a cativou com declarações afetuosas e promessas de um futuro juntos, enquanto se apresentava como alguém com uma situação financeira confortável. Ele alegava receber uma mesada generosa de seu pai, que supostamente seria um ex-vereador de Santo Antônio de Jesus (BA).

Entretanto, a situação começou a mudar quando Magno começou a pedir dinheiro, afirmando estar passando por dificuldades financeiras e enfrentando bloqueios em suas contas. A artista, acreditando na boa-fé dele, acabou transferindo a quantia de R$ 17 mil, dinheiro que nunca foi devolvido. Agora, ela busca judicialmente a restituição desse valor, além de uma indenização por danos morais que soma R$ 30 mil.

Outros casos de vítimas

Além dessa artista, há relatos de outras pessoas que também caíram nas garras do suposto golpista. Uma mulher que preferiu não se identificar contou que conheceu Magno em setembro do ano passado. Após um rápido envolvimento, ela acabou emprestando dinheiro a ele, que prometeu devolver em até dez dias. No entanto, o pagamento não aconteceu e, segundo a vítima, ela se sentiu “violada de todas as maneiras possíveis” e se arrepende de ter confiado nele.

Essa mulher também iniciou um processo judicial contra Magno, mas enfrenta dificuldades devido à sua constante mudança de endereço e de telefone. Outras vítimas, incluindo uma mulher da Bolívia, também relataram ter sido enganadas por ele. A vítima boliviana, que administrava um imóvel pela plataforma Airbnb, disse que Magno furtou uma máquina de lavar e secar. Ele alegou que o aparelho estava com defeito e que precisava retirá-lo, mas nunca mais retornou ao local.

Como a família vê a situação?

Em uma declaração reservada, familiares de Magno afirmaram que ele é um “desconhecido” para eles e que ele costuma “pular de estado para estado”, mudando sua identidade e seus números de telefone após cada golpe. Essa situação tem dificultado ainda mais o trabalho das autoridades, que passam a enfrentar o desafio de localizar o suspeito para dar continuidade aos processos judiciais.

O papel da Polícia

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) informou que as investigações estão em andamento, conduzidas pelo 5° Distrito Policial (Aclimação). Um inquérito policial foi instaurado e diligências estão sendo realizadas para elucidar todos os aspectos do caso. A complexidade das ações de Magno, que envolvem múltiplas vítimas e várias localidades, tem tornado a investigação ainda mais desafiadora.

Reflexão sobre confiança e vulnerabilidade

Esse caso nos faz refletir sobre a vulnerabilidade que pode existir nas relações humanas, especialmente quando se trata de questões financeiras. A confiança, uma base fundamental para qualquer relacionamento, pode ser explorada de forma maliciosa por pessoas que buscam apenas vantagens pessoais. É importante que todos estejam cientes dos sinais de alerta e que procurem proteger seus interesses, mesmo em situações que parecem inofensivas.

Chamada para ação

Se você já passou por uma situação semelhante ou conhece alguém que tenha enfrentado um golpe, compartilhe sua experiência e ajude a conscientizar mais pessoas sobre esses riscos. A troca de informações pode ser crucial para evitar que mais pessoas sejam vítimas de estelionatários como Magno Couto.