Mãe de bebê morta em AL confessa ter matado a filha: ‘Sufoquei com a almofada da sala’

Tragédia em Novo Lino: O Caso de Eduarda e a Morte de sua Filha Recém-Nascida

No dia 16 de um mês recente, a audiência de custódia de Eduarda, uma mãe de 25 anos, chocou a todos com os detalhes perturbadores que vieram à tona sobre a morte de sua filha recém-nascida, Ana Beatriz. Durante seu depoimento, Eduarda revelou que a bebê passou a madrugada chorando, e em um momento de desespero, ela amamentou a criança antes de cometer o ato que mudaria sua vida para sempre.

Um Momento de Desespero

De acordo com Eduarda, a situação emocional em que se encontrava era extremamente delicada. Ela relatou que não tinha conseguido dormir e, quando a bebê acordou, foi a última vez que ela sentiu a esperança de que tudo ficaria bem. “Eu não tinha dormindo. Quando ela acordou, eu dei de mamar, depois ela ficou chorando um pouco”, disse a mãe em seu depoimento. A seguir, ela levou a criança para o sofá e, em um ato desesperado, a sufocou com uma almofada.

Após o ato, Eduarda ainda tomou a decisão de colocar o corpo da filha em um saco que havia usado para comprar itens do enxoval da criança. “Depois, eu peguei um saco grande que tinha comprando as coisas do enxoval dela e coloquei ela”, revelou. O que se seguiu foi um ciclo de arrependimento e desespero. A mãe confessou que, após guardar o corpo de Ana Beatriz no armário junto com materiais de limpeza, ficou atormentada pela culpa. “Eu não consegui dormir, fiquei perambulando na casa, fui para a porta, voltei e fui no armário, achando que ela poderia estar viva, mas ela não estava”, desabafou.

A Reação do Marido e a Busca por Ajuda

Eduarda também mencionou que não teve apoio de ninguém durante esse período sombrio. Seu marido, que trabalhava como motorista em São Paulo, só soube do que aconteceu quando ela decidiu confessar tudo ao advogado. “Ele estava em São Paulo, ele não sabia de nada. Eu contei quando o advogado ficou dizendo pra que eu falasse a verdade”, contou. A situação se complicou ainda mais quando a Justiça determinou que ela permaneceria presa preventivamente, enquanto aguardava um tratamento psiquiátrico.

O Desaparecimento de Ana Beatriz

A bebê Ana Beatriz estava desaparecida desde uma sexta-feira, dia 11. Inicialmente, Eduarda havia dito às autoridades que sua filha tinha sido sequestrada em uma área da BR-101, próximo ao povoado de Euzébio, que fica na divisa com Pernambuco. Essa versão, no entanto, começou a levantar suspeitas. Três testemunhas contradisseram a teoria do sequestro, e imagens de câmeras de segurança mostraram evidências que não corroboravam a história contada por Eduarda.

Vizinhos relataram que ouviram a bebê chorar pela última vez na quinta-feira, um dia antes do suposto sequestro. “A última vez que ouvi a criança chorar foi na quinta-feira, e depois disso não ouvi mais nada”, disse um dos moradores. Isso gerou ainda mais desconfiança por parte das autoridades.

A Busca pela Verdade

Na segunda-feira, dia 14, a Polícia Civil, juntamente com o Corpo de Bombeiros, iniciou buscas na área próxima à residência da família, incluindo latas de lixo e outras áreas que poderiam ser relevantes. No entanto, as esperanças de encontrar a bebê se esgotaram rapidamente, já que Ana Beatriz não foi encontrada. A dor da perda e a confissão de Eduarda deixaram a comunidade em choque, levantando questões sobre saúde mental e a necessidade de suporte a mães em situações vulneráveis.

Considerações Finais

O caso de Eduarda e sua filha Ana Beatriz é um lembrete sombrio de que por trás de histórias trágicas, muitas vezes há uma profunda necessidade de apoio e compreensão. É importante que a sociedade esteja atenta a essas situações e busque formas de ajudar aqueles que estão passando por momentos difíceis. Se você ou alguém que você conhece está enfrentando dificuldades emocionais, não hesite em buscar ajuda profissional. O apoio é fundamental.

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