Mãe detona cruzeiro de Neymar e fala que ambiente é inapropriado para crianças: ‘Já sabia que era roubada’

O cruzeiro organizado por Neymar passou a ser o epicentro das atenções nas redes sociais e na mídia em geral. Enquanto muitos influenciadores compartilham momentos de diversão ao lado do famoso craque do Al-Hilal e da seleção brasileira, uma parte dos passageiros expressa descontentamento em relação ao evento. Entre essas vozes insatisfeitas está a empresária de moda Vannini, que, juntamente com seu filho adolescente, não tem tido uma experiência tão positiva quanto esperava.

Os ingressos para o cruzeiro de Neymar variaram entre R$ 4.700 e R$ 30 mil, contudo, para Vannini, o custo não tem sido justificado pela qualidade da comida oferecida a bordo. Em suas redes sociais, ela desabafou sobre a situação, destacando que, apesar do investimento significativo, sua alimentação tem se limitado a pão com manteiga e café com leite. Essa reclamação, entretanto, não é única, pois outros integrantes da embarcação, incluindo aquelas na área VIP, também manifestaram descontentamento em relação à comida oferecida.

A empresária não se limitou apenas à questão alimentar; ela também criticou a falta de programação diversificada para diferentes públicos, apontando para o que considera um “ambiente impróprio”. Sua sugestão foi de que a entrada de crianças menores de 14 ou 16 anos deveria ter sido proibida, especialmente devido às atividades noturnas na piscina, que ela descreve como inadequadas para os pequenos. A viralização das publicações de Vannini gerou críticas e acusações de julgamento, às quais ela respondeu afirmando que sua intenção não era ser preconceituosa, mas sim expressar sua opinião sobre a natureza do evento.

“Se era para fazer um evento como esse, devia ser censurada a entrada de crianças com menos de 14 ou 16 anos. O que acontece na piscina à noite não é coisa para criança. Tudo acontece na piscina, e isso não é ambiente para criança.”

A empresária propôs que deveria ter havido um estabelecimento de limites de idade para a venda de cabines, seguindo a lógica de hotéis “apenas para adultos”, ou pelo menos a proibição da entrada de crianças em certas áreas do navio onde ocorriam eventos com “tudo liberado”. Ela admitiu sua ignorância ao participar do cruzeiro e reconheceu que, embora não seja preconceituosa, a experiência a marcou devido à normalização da presença de crianças em meio às festividades adultas.

Além das críticas à qualidade do evento, Vannini também expressou sua insatisfação em relação a Neymar. Segundo ela, o astro do futebol é inacessível e centrado em si mesmo. Ela lamentou a falta de interação do jogador com as crianças a bordo, sugerindo que, em um evento desse porte, seria esperado que Neymar participasse de sessões de autógrafos e desse as boas-vindas aos pequenos fãs.

Em meio a essas controvérsias, a ausência de Neymar em certos momentos do cruzeiro contribui para o descontentamento de alguns passageiros, que esperavam uma experiência mais próxima com o ídolo. O episódio destaca a complexidade de organizar eventos desse tipo, equilibrando as expectativas dos participantes, as condições oferecidas a bordo e a necessidade de preservar a imagem e a satisfação dos anfitriões, como no caso do renomado jogador de futebol Neymar.

Em última análise, o cruzeiro de Neymar se tornou um microcosmo de emoções contrastantes, revelando que, mesmo em eventos de luxo, as divergências de opinião e as expectativas não atendidas podem surgir, desafiando a ideia de que uma experiência exclusiva está garantida pelo preço do ingresso.