No último sábado, milhares de pessoas tomaram as ruas de Washington e de outras cidades nos Estados Unidos para protestar contra as políticas de Donald Trump. Esses protestos foram os maiores desde que ele voltou ao poder no final de janeiro deste ano. Foi um dia de muita movimentação, com pessoas de várias partes do país mostrando sua insatisfação com o presidente republicano.
Uma das cenas mais marcantes foi uma faixa enorme com os dizeres “TIRE SUAS MÃOS!” que ficava bem perto da Casa Branca. Os manifestantes, que eram muitos, carregavam cartazes com frases como “Não é meu presidente!”, “O fascismo chegou”, “Parem o mal” e “Tirem suas mãos da nossa Seguridade Social”. O recado era claro: estavam todos ali pra protestar contra as ações de Trump.
Uma das participantes do protesto foi Jane Ellen Saums, uma mulher de 66 anos que estava visivelmente preocupada com as políticas do governo. Ela comentou sobre o medo que sente com a campanha de redução do governo federal, que Trump está tocando junto com o bilionário Elon Musk. “Tá difícil de ver o que tá acontecendo com o nosso governo, é tudo atropelado… desde as questões ambientais até os direitos que a gente já conquistou”, disse ela, que é trabalhadora no ramo imobiliário.
E o que é mais impressionante, é que não foi só nos Estados Unidos que teve manifestação contra o Trump. Em cidades como Paris, Roma e Londres também houve protestos. Isso mostra como a insatisfação com o governo dele está crescendo, não só dentro do país, mas fora também. Não é à toa que a oposição ao presidente tem ficado cada vez mais forte.
Os protestos de sábado, nos EUA, foram organizados por uma coalizão de grupos de esquerda, como MoveOn e Women’s March, que convocaram atos em mais de mil cidades e municípios pelo país. O lema das manifestações era “Tire suas mãos”, uma clara referência ao desejo de que Trump e sua equipe deixem de interferir em áreas importantes, como a Seguridade Social e outras políticas públicas.
Em Washington, mais de 5.000 pessoas se reuniram no National Mall, perto da Casa Branca, ao meio-dia. Ali, estavam também figuras do Partido Democrata, como o deputado Jamie Raskin, que aproveitou para se juntar aos protestos. O ambiente era de revolta, mas também de esperança, com uma sensação de que os manifestantes estavam mostrando sua força.
Graylan Hagler, um ativista de 71 anos, se destacou entre os protestos com um discurso cheio de emoção. “Despertaram um gigante adormecido, e ainda não viram nada”, disse ele, enquanto a multidão aplaudia. “Não vamos nos sentar, não vamos nos calar e não vamos embora.” Era claro que, para aqueles que estavam ali, essa luta estava longe de acabar. Eles estavam prontos para continuar o que começaram, e a mensagem era forte: a resistência só estava começando.
Esses protestos não foram só sobre política, mas também sobre uma sensação crescente de descontentamento com as ações do governo de Trump. Para muitas pessoas, as mudanças e cortes que estão sendo feitos nas políticas públicas e sociais, como a Seguridade Social, são um sinal de que o país está indo pelo caminho errado. Eles sentem que os direitos que tanto lutaram para conquistar estão sendo ameaçados, e não estão dispostos a deixar isso passar em branco.
É bom lembrar que as manifestações de sábado não foram isoladas. O movimento contra Trump tem ganhado força desde o começo do seu mandato e parece que a cada dia mais gente se sente motivada a sair às ruas para protestar. Se essa tendência continuar, pode ser que os próximos meses sejam ainda mais agitados.