Na última quinta-feira, dia 10, o furacão Milton passou pela Flórida e deixou milhões de pessoas sem eletricidade. Esse é o segundo furacão em menos de 15 dias a atingir o estado, que já tinha enfrentado o Helene no final do mês passado. É uma situação tensa, e a população tá se mobilizando pra lidar com as consequências.
A temporada de furacões no Atlântico vai de junho até novembro, e, em média, são cerca de sete furacões por ano. Cada um deles ganha um nome pra facilitar a comunicação entre as autoridades e o povo. Essa ideia de dar nomes às tempestades começou lá na década de 1950. Antes disso, os furacões eram só identificados pelo ano e pela sequência em que apareciam, o que gerava muita confusão, principalmente quando várias tempestades rolavam ao mesmo tempo.
O Serviço Nacional do Clima dos EUA explica que dar nomes curtos e fáceis de lembrar ajuda muito na hora de passar informações. É mais rápido e reduz a possibilidade de enganos, especialmente em situações de emergência. Quem vive em regiões propensas a essas tempestades sabe como é crucial entender rapidamente o que tá acontecendo.
Curiosamente, entre 1953 e 1979, os nomes dos furacões eram só femininos. Foi só depois de 1979 que começaram a usar nomes masculinos também. Mas a lista de nomes é bem limitada. A Organização Meteorológica Mundial tem um esquema todo organizado, com uma lista rotativa que dura seis anos. Se algum furacão causar muitos danos ou mortes, o nome pode ser trocado por outro que não vai entrar nessa lista.
E falando em danos, é importante lembrar que alguns furacões se tornaram verdadeiros marcos pela quantidade de vidas que levaram. A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA compilou um ranking dos furacões mais mortais da história, e os números são bem assustadores. Por exemplo, o furacão que atingiu Galveston, no Texas, em 1900, causou entre 8 mil e 12 mil mortes! Isso é uma tragédia imensa e mostra como essas tempestades podem ser devastadoras.
Outros furacões também entraram pra história pela gravidade das suas consequências. O furacão que atingiu o sudeste da Flórida em 1928 causou entre 2,5 mil e 3 mil mortes. E o Katrina, que é conhecido por sua força e impacto, deixou 1.392 pessoas mortas em 2005. Esses dados são um lembrete do quão sério é o fenômeno e da importância de estarmos sempre preparados.
E não podemos esquecer do furacão Audrey, que em 1957 causou 416 mortes entre Louisiana e Texas. Já em 1935, os furacões nas Florida Keys mataram 408 pessoas, enquanto o de 1856 resultou em 400 mortes na Louisiana. São números tristes que mostram a força da natureza e o quanto precisamos respeitá-la.
No meio de tudo isso, é fácil esquecer que essas tempestades também afetam o dia a dia das pessoas. Muitas vezes, são não só as perdas materiais, mas também as emocionais que marcam quem vive esses momentos. Ter amigos ou familiares que passaram por situações assim muda a forma como a gente vê a natureza.
Agora, mais do que nunca, é essencial que a gente fique atento às previsões do tempo e saiba como se preparar para o pior. Informar-se, ter um plano de emergência e estar em contato com os órgãos de proteção civil faz toda a diferença. Afinal, a natureza é poderosa, e a gente precisa estar sempre pronto pra qualquer desafio que ela nos apresente.