O sumiço da brasileira Juliana Marins, de apenas 26 anos, durante uma trilha no vulcão Rinjani, em Lombok (Indonésia), tá comovendo muita gente pela internet. Desde a última sexta-feira (20), quando tudo aconteceu, amigos, família e até desconhecidos têm se mobilizado nas redes sociais numa tentativa desesperada de chamar atenção pro caso — e claro, tentar ajudar de alguma forma no resgate dela.
Juliana tava fazendo uma trilha, como tantas outras que ela costumava mostrar nos stories, curtindo o visual incrível da região. Só que, infelizmente, ela acabou escorregando numa parte perigosa da trilha, perto de uma cratera enorme coberta por areia. Desde então, ninguém mais teve contato direto com ela. Já é segunda-feira (23), e até o começo da tarde, ainda não tinha sinal de que ela tinha sido resgatada.
O que se sabe até agora é que o local onde ela caiu é extremamente difícil de acessar. A inclinação é forte, o solo é muito escorregadio e, pra piorar, o tempo não tem ajudado nada. Isso tudo tem dificultado (e muito!) o trabalho dos socorristas indonésios, que inclusive vem sendo criticados por internautas pela lentidão nas buscas. Tem gente dizendo que, se fosse um turista europeu, o tratamento seria outro.
Nas redes, o assunto viralizou rápido. Milhares de pessoas começaram a compartilhar os vídeos do local do acidente, mostrando justamente o quão perigoso é a área onde Juliana foi vista pela última vez. Uma das imagens mais chocantes mostra a tal cratera: um buracão enorme, com areia solta por cima, que parece engolir tudo ao redor. Alguns internautas chegaram a comentar que “é como se a terra tivesse aberto e levado ela”.
Diante da repercussão, a própria família da Juliana resolveu agir. Criaram um perfil no Instagram chamado @resgatejulianamarins. Em questão de horas, a página explodiu e já tá com mais de 600 mil seguidores (e subindo). Por lá, eles tão compartilhando atualizações, fazendo apelos às autoridades e também tentando pressionar os órgãos responsáveis na Indonésia pra que o resgate seja tratado com mais urgência.
É impossível não se comover. Juliana, segundo amigos, era apaixonada por natureza, trilhas e viagens. Uma pessoa que vivia intensamente, mas com consciência — nunca foi imprudente, dizem. Mas o que aconteceu com ela mostra como a natureza, apesar de linda, também pode ser impiedosa. É aquela velha história: em segundos, tudo pode mudar.
Aliás, o caso dela faz lembrar outros parecidos que viralizaram recentemente, como o do alpinista francês que ficou preso nos Alpes em março deste ano. A diferença é que, lá, as equipes de resgate agiram rápido — inclusive com helicópteros e tecnologia avançada. No caso da Juliana, familiares afirmam que, mesmo com a pressão online, o apoio internacional ainda tá devendo.
Enquanto isso, cresce uma corrente de solidariedade nas redes. Pessoas estão usando hashtags como #ResgateJuliana e #PrayForJuliana, na esperança de que alguma boa notícia venha logo. E a gente torce pra que venha mesmo, de verdade. Porque ninguém deveria ficar tanto tempo sem resposta assim, ainda mais em uma situação de vida ou morte.
Fica a expectativa, a angústia e, acima de tudo, a esperança. Porque enquanto houver esperança, há luta. E Juliana, onde quer que esteja agora, com certeza tá lutando também.
Confira:
🚨 Atenção,Juliana Marins, brasileira desaparecida após cair durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, está tendo que se sustentar em um solo igual a este, a chances dessa moça ter infelizmente caído são enormes. Esse solo de cinzas vulcânicas com areia deve ser mais… pic.twitter.com/Snyyn0HhSx
— MdG* (@MarcusVDSG13) June 23, 2025
– Neste video podemos ter uma ideia da Trilha no Vulcao Rinjani na Indonésia.
— Elise Wilshaw (@WilshawElise) June 22, 2025
– Há mais de 60 horas, Juliana Marins escorregou para o lado de dentro da cratera.
– Sabe-se que por falta de cordas longas, ou um helicóptero, ainda não foi resgatada!
– Alguém mais tem alguma… pic.twitter.com/UsedFcViXa
O Monte Rinjani, vulcão onde ocorreu o acidente com a Juliana Marins, é este aqui. Como vocês podem ver, a cratera é gigantesca. Por isso, o tour que ela estava fazendo tem a duração de dois dias.
— Maitê Mendonça (@thefinalgirl_) June 22, 2025
📽️: Abdulrahman Almogirah pic.twitter.com/2qCWVCOmlN