O Desaparecimento de Juliana Marins: Lições de Segurança nas Trilhas
Em um triste incidente que ocorreu no último sábado, dia 21, Juliana Marins, uma jovem brasileira, desapareceu nas trilhas do Monte Rinjani, na Indonésia, após se separar do grupo de turistas com quem estava. Infelizmente, seu corpo foi encontrado apenas na terça-feira, 24, a mais de 600 metros abaixo da trilha, em uma localização que levanta uma série de questionamentos sobre as condições de segurança e o preparo das equipes envolvidas. Neste artigo, vamos explorar os principais pontos que podem ter contribuído para essa tragédia e como podemos aprender com ela.
Falta de Exigência de Equipamentos de Segurança
Um dos primeiros pontos a serem destacados é a falta de exigências em relação aos equipamentos de segurança que os turistas devem portar ao realizar a trilha. Segundo relatos de pessoas que já fizeram o percurso, não há uma obrigatoriedade para que os visitantes levem itens básicos que poderiam salvar vidas, como cobertores térmicos, casacos quentes ou luvas. A triatleta e bióloga Isabel Leone, que esteve no Monte Rinjani uma década atrás, comparou com a realidade no Brasil, onde qualquer evento em montanha exige esse tipo de equipamento. ‘Aqui no Brasil, você tem que levar cobertor e luvas para participar de provas em montanhas. Já lá, não exigem nada disso’, disse ela.