Na manhã desta quinta-feira (12), a cidade de Ahmedabad, na Índia, acordou com um estrondo que ninguém vai esquecer tão cedo. Um avião da Air India, modelo Boeing 787-8 Dreamliner, acabou caindo pouco depois da decolagem e, numa tragédia que abalou o país, atingiu em cheio um prédio que servia de alojamento para estudantes de medicina. O acidente ocorreu em uma área residencial bastante movimentada, o que aumentou ainda mais o impacto da cena.
Testemunhas relataram que o clima era de puro desespero. Alguns jovens que estavam no edifício tentaram escapar pulando pelas janelas, sem saber ao certo o que estava acontecendo. Havia cerca de 60 pessoas no prédio na hora do impacto, segundo relatos locais. Muitos estavam dormindo ou se preparando para mais um dia de aula. A imagem que fica é de caos, fumaça e gritos – algo que, infelizmente, vem se tornando cada vez mais comum em manchetes ao redor do mundo.
O avião tinha como destino final a cidade de Londres, na Inglaterra, e transportava 242 passageiros. A polícia indiana confirmou que não houve sobreviventes no voo. É o tipo de notícia que trava a garganta e faz a gente parar pra pensar no quanto a vida é frágil, né? Um segundo tá tudo certo, e no outro… tudo muda.
Esse acidente marca o primeiro incidente fatal com o Boeing 787-8 Dreamliner, modelo que, até então, tinha uma reputação quase impecável. Lançado há 14 anos, o Dreamliner é conhecido por sua eficiência no consumo de combustível, além de incorporar diversas inovações tecnológicas. Por isso mesmo, a tragédia levantou uma série de questionamentos sobre a segurança da aeronave e os procedimentos da companhia aérea. Afinal, um avião considerado “top de linha” cair assim, do nada, logo após a decolagem? Algo precisa ser investigado com seriedade.
Ainda não se sabe ao certo o que causou o acidente. Equipes de resgate e peritos já estão no local desde as primeiras horas da manhã tentando recuperar corpos, registrar provas e entender o que, de fato, deu errado. Um dos principais focos da investigação é a caixa preta, que pode revelar detalhes cruciais sobre os minutos finais do voo.
E é claro que nas redes sociais o assunto tomou conta. Hashtags como #AirIndiaCrash e #AhmedabadTragedy viralizaram, com internautas prestando homenagens às vítimas e cobrando respostas das autoridades. O clima é de luto nacional, e não é pra menos. Só em 2024, já foram mais de cinco acidentes graves envolvendo companhias aéreas em diferentes países – um número preocupante, especialmente num momento em que o turismo aéreo tá bombando de novo pós-pandemia.
Aliás, vale lembrar que Ahmedabad é uma cidade universitária muito conhecida na Índia. Muitos estudantes de várias partes do país e até do exterior vivem lá. A colisão com o prédio de alojamento acabou afetando não só quem estava no voo, mas também dezenas de famílias que agora lidam com feridos e desaparecidos. Isso sem contar o trauma psicológico que vai ficar.
A tragédia ainda vai render muitos desdobramentos, e a imprensa internacional já tá de olho. O governo indiano prometeu transparência nas investigações, mas só o tempo vai dizer se haverá mudanças reais em termos de fiscalização e manutenção das aeronaves.
No fim das contas, fica aquele gosto amargo e uma sensação de impotência. Uma mistura de raiva, tristeza e medo. E um lembrete duro: por mais moderno que seja um avião, por mais avançada que seja a tecnologia, a vida continua sendo imprevisível demais.