Vídeo: Narrador da Globo pede desculpas a jogadora após fala indesejada

Gustavo Villani, o famoso narrador do Grupo Globo, acabou causando uma baita polêmica recentemente. Tudo aconteceu durante a transmissão do jogo de vôlei de praia entre Brasil e Espanha, nas Olimpíadas de Paris, que rolou na terça-feira, dia 30. Villani chamou a jogadora Ana Patrícia de “peituda” e a internet, claro, foi à loucura.

Pra quem tá acostumado a ouvir Villani narrando futebol, sabe que ele usa o termo “peituda” pra elogiar times corajosos e valentes. Mas muita gente que não conhece esse estilo do narrador se surpreendeu com o termo usado no vôlei de praia. Foi aí que o caldo entornou.

Imagina a cena: “Bola da Ana Patrícia! Que espetáculo, você merece! Peituda! Ana Patrícia para o Brasil”, gritou Villani, todo empolgado. Foi um abalo pra quem estava assistindo e não esperava por essa.

Percebendo a repercussão, Villani foi ao seu Instagram e fez um pedido de desculpas. “Desculpe o mau jeito do locutor empolgado, Ana Patrícia! Sabe como é… Tmj (Tamo junto), craque. Sigam arrebentando, você e Duda emocionam o Brasil!!!”, escreveu ele, mostrando um lado mais humano e arrependido.

A resposta de Ana Patrícia foi bem de boas. Ela comentou no post do Villani: “Que isso!! Foi sensacional! Muito obrigada pela torcida. Vamosss”, escreveu a jogadora, deixando claro que não se ofendeu nem um pouco.

Agora, olha só que interessante, isso tudo me lembrou uma vez que eu tava narrando um jogo de várzea aqui no bairro. Eu, todo empolgado, acabei soltando um termo que o pessoal do futebol conhece bem, mas o público ali, que tava mais interessado na diversão do que no esporte, ficou meio sem entender. Aí tive que explicar depois que era só uma forma carinhosa de exaltar a coragem do time. Situações parecidas, né?

Mas voltando ao Villani, é legal ver como ele lida com essas situações de cabeça erguida e humildade. A internet pode ser um lugar muito cruel, mas também é onde a gente vê a força da comunicação e a importância de se explicar. Aliás, as redes sociais não perdoam e tudo viraliza muito rápido. Então, pedir desculpas públicas foi um movimento esperto do narrador, mostrando que ele entende o peso das palavras e o impacto delas.

Acho que, no fim das contas, o que fica de lição é essa importância de a gente estar atento ao contexto e ao público. Villani tem um estilo próprio, e é isso que faz dele um grande narrador. Mas também é essencial adaptar a linguagem, especialmente quando a audiência é tão diversa. E bom, errar é humano, pedir desculpas é essencial.

Essa história toda do Villani me fez pensar também em como a gente, às vezes, pode ser mal interpretado. É um risco que todo mundo corre, principalmente quem trabalha com comunicação. Mas o jeito que a gente responde a essas situações é que realmente faz a diferença. No caso do Villani, ele mostrou que tá junto com o público e com os atletas, que é apaixonado pelo que faz e que tá sempre pronto pra corrigir a rota se precisar.

Então, vida que segue. O importante é aprender com essas situações e continuar torcendo pelo Brasil nas Olimpíadas. E quem sabe, da próxima vez, Villani encontra uma nova expressão pra elogiar os atletas. Enquanto isso, a gente vai rindo, aprendendo e acompanhando cada lance.