Cid diz que calculou o valor recebido por Braga Netto pelo peso da sacola

Entenda o Caso de Mauro Cid e Walter Braga Netto: Confusões e Revelações no STF

Na última terça-feira, dia 24, um episódio intrigante ocorreu durante uma audiência no Supremo Tribunal Federal (STF) envolvendo o tenente-coronel Mauro Cid e o general Walter Braga Netto. O que parecia ser uma simples audiência de conciliação se transformou em um verdadeiro embrolho de depoimentos contraditórios, onde o valor de um repasse de dinheiro foi comparado ao peso de uma sacola de vinho. Estranho, não? Vamos explorar tudo isso com mais detalhe.

Os Detalhes da Audiência

Mauro Cid, em sua declaração, ressaltou que a sacola de vinho, supostamente transportando dinheiro, nunca foi aberta durante a conversa. Segundo o que foi apresentado durante a audiência, quando questionado sobre a embalagem, Cid afirmou categoricamente que ela estava lacrada. Essa informação foi uma peça chave no andamento dos depoimentos no STF, onde a falta de abertura da embalagem parece ter se tornado um ponto crucial para a defesa de Braga Netto.

A afirmação de Cid, que foi disponibilizada pelo STF, revela uma dinâmica interessante. Ele disse que, ao ser indagado se a sacola estava aberta ou lacrada, reafirmou que não tinha visto o dinheiro, mas fez um cálculo aproximado do valor baseado apenas no peso da sacola. Isso levanta uma série de questionamentos sobre a credibilidade das informações apresentadas e a lógica utilizada para fazer tal estimativa.

A História do Dinheiro e do Vinho

Em um desenvolvimento anterior do caso, Cid mencionou que procurou o general Braga Netto após uma reunião onde se discutiu uma mobilização em favor de Jair Bolsonaro, então presidente. Ele relatou que, nesse encontro, ficou claro que havia necessidade de recursos financeiros. Cid declarou: “General, eu não sei o que foi conversado, mas eles estão precisando de dinheiro”.

O que aconteceu em seguida é digno de um filme de suspense. Cid contou que, algumas semanas depois, o general lhe entregou o que parecia ser uma embalagem de presente de vinho, mas que, segundo ele, continha uma quantia em dinheiro. Ele confessou que não chegou a contar o valor, pois estava grampeado, e que posteriormente entregou o dinheiro a uma terceira pessoa, identificada como De Oliveira. Essa narrativa, que parece simples à primeira vista, é repleta de nuances e questionamentos que ainda precisam ser desvendados.

A Resposta de Walter Braga Netto

Em contrapartida, Braga Netto negou veementemente ter realizado qualquer repasse de dinheiro. Durante a audiência, ele questionou Cid sobre por que ele não mencionou a entrega do dinheiro em um depoimento anterior, datado de 19 de novembro. Cid justificou sua omissão alegando que estava em estado de choque devido à prisão de seus companheiros, uma situação que de fato poderia afetar a capacidade de uma pessoa de relatar eventos com clareza.

O Que Aconteceu na Acareação

A acareação entre Cid e Braga Netto se deu em um ambiente restrito, com o objetivo de esclarecer as diferentes versões apresentadas por ambos os réus. O relator do caso, Alexandre de Moraes, conduziu a sessão, que teve a presença dos advogados, mas sem a possibilidade de gravação de áudio ou vídeo. Essa medida foi tomada para preservar o sigilo das informações discutidas.

Reflexões Finais

Esse caso, que envolve acusações de tentativa de golpe de Estado e um suposto esquema de corrupção, levanta muitas questões sobre integridade, moralidade e a verdadeira natureza do poder. A jornada de Mauro Cid e Walter Braga Netto no STF pode ser apenas o começo de uma longa batalha judicial, onde verdades e mentiras se entrelaçam de maneira complexa. O que será que realmente aconteceu? O tempo dirá.

Se você ficou curioso e quer saber mais sobre os desdobramentos desse caso, não hesite em deixar seu comentário ou compartilhar suas opiniões. Estamos aqui para discutir e entender melhor essa situação que continua a chamar a atenção de todos nós.